Programas de auditório, músicas sem conteúdos e filmes repetidos fazem das programações televisas, aos sábados e domingos, um verdadeiro show de nostalgia e tédio.
A busca incessante por audiência, nos finais de semana, faz com que muitas emissoras se desviem de uma programação que realmente interesse e agrade ao público. Os tradicionais programas de auditório, unido à músicas que tocam nas rádios a semana inteira, transformam o descanso semanal dos trabalhadores, em um teste de paciência. Esses apresentam formatos com ares de novos, contudo, assumem as mesmas formas antigas e ultrapassadas. Ainda, oferecem quadros que demonstram total falta de senso crítico, como as antigas e melosas “pegadinhas”, que constrangem aqueles que delas participam. O apresentador, também conhecido como animador, durante todo o programa, tenta manter as pessoas animadas e alegres, que estão, ali, assentadas à horas no auditório. Mencionemos ainda, que esses tão “consagrados” programas de auditório alienam as pessoas, deixando-as em um estado mental de inércia constante. Em outras palavras: uma lavagem cerebral. As programações são idênticas em todos os canais abertos, só trocam de nome, impossibilitando o telespectador de opções variadas. Até os apresentadores seguem um formato parecido, como se um fosse clone de outro.
E os filmes anunciados como inéditos? Inéditos naquele horário; é claro. O filme já foi exibido em todos os horários possíveis naquela emissora. Em outros casos, alguns são exibidos com duas ou três horas de atraso, conforme o horário anunciado durante a semana. Muitas vezes, os telespectadores já decoraram as falas das personagens e conhecem cada efeito especial.
Assim, os fins de semana, para aqueles que optam por ficar em casa, descansando, são no mínimo um desastre caso liguem a tv. Pura nostalgia. Para esses, outra opção seria alugar um DVD de um filme realmente inédito, ouvir música de qualidade, ou melhor, ler algum livro. Que tal ler um bom jornal?
21 de ago. de 2008
5 de ago. de 2008
Auto-falantes e as Campanhas Eleitorais Municipais 2008
Muito lixo sonoro em altíssimo volume
Desde o dia 06 de Julho, do ano decorrente, deu-se início as campanhas políticas, para definir os novos eleitos municipais: vereadores e prefeitos. As campanhas eleitorais realizadas em auto-falantes, têm horários preestabelecidos, segundo os termos do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), da Lei das Eleições(Lei nº 9.504/97) e da Lei nº 11.300, de 10/05/2006, que dispõe sobre propaganda eleitoral. Contudo, não há regras quanto ao volume. Assim, muitos partidos fazem uso exacerbado dos auto-falantes, nas vias públicas. O que se vê em muitas cidades é a disputa entre os amplificadores: a chamada guerra dos sons. Fixados sobre os carros de passeios ou bicicletas, os amplificadores emanam sons em alto volume e muitas vezes, com ruídos e ecos, além dos candidatos apresentarem músicas e trilhas sonoras de péssimo gosto. Quanto ao volume do som, talvez, seus elaboradores acham que os eleitores sofram de alguma deficiência auditiva, no mínimo. Observa-se que, as pessoas dentro de suas casas são obrigadas a interromperem suas conversas quando um carro de som transita pela rua. Em algumas residências, nota-se o tremer de paredes. E as pessoas que estão nas calçadas? Infelizmente, são vítimas da falta de senso e desrespeito com a alteridade. Desse modo, enquanto não chegar o dia fatídico das eleições, os cidadãos serão obrigados a ouvirem tal lixo sonoro em alto e péssimo som.
Desde o dia 06 de Julho, do ano decorrente, deu-se início as campanhas políticas, para definir os novos eleitos municipais: vereadores e prefeitos. As campanhas eleitorais realizadas em auto-falantes, têm horários preestabelecidos, segundo os termos do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), da Lei das Eleições(Lei nº 9.504/97) e da Lei nº 11.300, de 10/05/2006, que dispõe sobre propaganda eleitoral. Contudo, não há regras quanto ao volume. Assim, muitos partidos fazem uso exacerbado dos auto-falantes, nas vias públicas. O que se vê em muitas cidades é a disputa entre os amplificadores: a chamada guerra dos sons. Fixados sobre os carros de passeios ou bicicletas, os amplificadores emanam sons em alto volume e muitas vezes, com ruídos e ecos, além dos candidatos apresentarem músicas e trilhas sonoras de péssimo gosto. Quanto ao volume do som, talvez, seus elaboradores acham que os eleitores sofram de alguma deficiência auditiva, no mínimo. Observa-se que, as pessoas dentro de suas casas são obrigadas a interromperem suas conversas quando um carro de som transita pela rua. Em algumas residências, nota-se o tremer de paredes. E as pessoas que estão nas calçadas? Infelizmente, são vítimas da falta de senso e desrespeito com a alteridade. Desse modo, enquanto não chegar o dia fatídico das eleições, os cidadãos serão obrigados a ouvirem tal lixo sonoro em alto e péssimo som.
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