15 de nov. de 2009

Filme 2012

Sob a direção de Roland Emmerich, o filme 2012 estreiou nos cinemas brasileiros, no último dia 13, sexta-feira, com força total. Em Juiz de Fora, não foi diferente. As filas nas portas das salas de projeção que, permaneceram lotadas, se estendiam pelos corredores dos shoppings centers. No cinema do Santa Cruz Shopping, por exemplo, os ingressos acabaram minutos antes do início das sessões. Grande parte do público foi formado por jovens e adolescentes.

O longa-metragem, de ficção científica e hollywoodiano - como sempre - revela um olhar crítico sobre os Estados Unidos pouco antes das catástrofes. Terremotos e tsunamis destruíram os principais símbolos de poder econômico, militar e político da nação norte-americana como, os porta-aviões, a Casa Branca e o avião presidencial Força Área Um. Na contramão de outros filmes desse gênero, o presidente e o vice-presidente são entregues à morte. Os Estados Unidos sucumbiu às forças da natureza.

Logo nos primeiros minutos do longa, dá-se início a uma intensa luta pela sobrevivência da humanidade devida a grande devastação no planeta Terra: o apocalipse. O filme faz referência à profecia do calendário Maia que, prega que no dia 21 de dezembro do ano de 2012, o mundo iria desaparecer. Grandes naves foram construídas nas altas montanhas chinesas, para abrigar uma restrita parcela da população que podiam pagar pelo embarque, cerca de um milhão de euros. Uma arca de Noé para os mais afortunados. Wellerson Cassimiro

12 de nov. de 2009

O acúmulo de lixo nas ruas


E a saga do lixo continua. Observo que, a população ainda não se conscientizou quanto ao destino correto dos resíduos domiciliares. Alguns insistem em colocar o lixo sobre os passeios, fora dos horários de coleta ou, descartando-os em terrenos baldios ocasionando mau cheiro, além de atrair animais como, ratos, cobras e escorpiões. Nas ruas, o lixo, muitas vezes, acaba sendo revirado pelos cães, contribuindo para o aumento da poluição urbana. Os resíduos vão se acumulando durante todo o dia nas calçadas. Até mesmo nos feriados, dias em que, grande parte dos trabalhadores descansa inclusive os garis, os lixos são deixados nas portas das residências e ao lado dos postes da iluminação pública. Em outros casos, são colocados fora do próprio coletor, deixando-os vazios.

Um outro agravante surge, o período das chuvas que, começou mais cedo este ano. As águas torrenciais levam para as bocas-de-lobo todo o resíduo abandonado sobre as calçadas e às margens das vias, resultando em entupimento da rede de esgoto. Desse modo, as enchentes são inevitáveis, pois os locais destinados ao escoamento das águas estão obstruídos, por copos e sacolas de plástico, papéis, pedaços de tecidos, resíduos orgânicos, borrachas, latinhas de alumínio e garrafas pets. Logo surgem as reclamações que, são as mais diversas possíveis. Tenta-se achar um culpado na alteridade. Sempre olhamos para o outro.

Contudo, somos nós os agentes do acontecer. Jogar a culpa sobre o vizinho não basta. E, nem resolve. A questão é: o que nós estamos fazendo para consolidar essa realidade? O quanto estamos contribuindo para o acúmulo de lixo nas avenidas? Ignoramos a boa educação social para nos livrarmos dos resíduos de dentro de nossas casas, lançando-os em locais de direito coletivo. Pois assim, o culpado dificilmente será apontado, recebendo uma falsa absolvição da sua consciência.
Wellerson Cassimiro

10 de nov. de 2009

Exemplo de fé e confiança em Deus

Exemplo de fé, coragem e submissão à vontade Divina, Horatio Gates Spafford, passou por momentos dificíeis. Tempos de provação que, qualquer ser humano, de nossos dias, desistiria de viver frente à tragédia que o assolou.

Além de ter todos os seus bens destruídos por um incêndio, na cidade de Chicago, Spafford perdeu suas quatro filhas em um naufrágio, enquanto atravessava o oceano Atlântico, em 21 de novembro de 1873. A embarcação a vapor chamava-se “Ville du Havre”, nome dado ao único hino e poema, deixado por Horatio. O compositor Philip Paul Bliss (1838 – 1876), um dos maiores nomes da hinologia, inspirou-se neste poema para escrever a belíssima música “Aflição e Paz” (Sou feliz com Jesus), canção muito apreciada pelas igrejas protestantes brasileiras.

• • • FÉ

Mesmo afligido, Spafford não se revoltou contra Deus, demonstrando sua convicção de fé e confiança. O surpreendente é que, este poema foi escrito logo após o naufrágio. Com certeza, Horatio ainda lamentava tal perda. Transformado em música, composto em compasso quaternário, revela já na primeira estrofe sentimentos opostos como, dor e paz. O refrão, cantado com intervalos de sopranos, contraltos, baixos e tenores, ratifica a fé inabalável de Spafford e sua felicidade em servir a Deus. Executado duas vezes, o coro disse: “Sou feliz com Jesus, meu Senhor”. Nascido em 20 de outubro de 1828, em Nova Iorque, Gates exerceu funções de advogado, professor de Jurisprudência Médica na Universidade de Lind e diretor de um Seminário Presbiteriano. Faleceu em 1888, em Jerusalém.

• • • CINEMA:

Esta melodia aparece, de forma emocionante, no longa-metragem “Enchente, quem salvará nossos filhos”, sob a direção de Chris Thomson. O filme é baseado na trágica história de jovens evangélicos, da Igreja Batista, dos Estados Unidos que, estavam no acampamento "Raio de Luz". Wellerson Cassimiro