25 de mar. de 2010

Concerto de Mozart para Piano e Orquestra com a pianista Alice Belém em Juiz de Fora



O teatro Pró-Música recebeu na noite de ontem, 24, a pianista Alice Belém, que realizou um exímio concerto, acompanhada pela Orquestra de Câmara Pró-Música, sob a regência do maestro Nelson Nilo Hack. No programa, estavam obras de Franz Liszt, Soneto 104 de Petrarca; as peças Paulistanas 2 e 4 de Cláudio Santoro; o primeiro movimento da Serenata de Tchaikovsky e o Concerto para piano e orquestra KV413, do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. O concerto durou cerca de uma hora.

Belo-horizontina, a pianista Alice Belém concluiu sua graduação em piano na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a professora Celina Szrvink e, em seguida, deu continuidade aos seus estudos de mestrado com o professor Maurício Veloso. Atualmente, leciona na Fundação de Educação Artística e na Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Seus estudos de piano são orientados pelo pianista por Luis Senise. Wellerson Cassimiro.

20 de mar. de 2010

Livro Gomorra • • Jornalista Roberto Saviano



Mais de dois milhões de exemplares vendidos, um sucesso de crítica, livro Gomorra do jornalista Roberto Saviano é uma fantástica reportagem, muito bem documentada, sobre as máfias que atuam na região de Nápoles, na Itália. O jornalista revela sutis detalhes da sua experiência ao conviver com os chefões dos clãs, nos portos da cidade italiana. Na primeira parte do livro, dentre vários fatos, o Saviano expõe a exploração da mão-de-obra barata chinesa, nas regiões da Campânia e em Puglia. Ele ainda revela o envolvimento das grifes de moda italiana com a máfia. Com certeza, é um excelente livro de cabeceira. Wellerson Cassimiro.

Estácio de Sá recebe os calouros com música

A Faculdade Estácio de Sá, de Juiz de Fora, recebeu os alunos calouros com muita música. A chamada Semana da Calourada já é uma tradição na instituição e, foi marcada pelas apresentações de Dj's e muito som eletrônico. Na quarta-feira, uma exceção, a dupla sertaneja Leonardo di Freitas e Fabiano marcaram presença. Todos os alunos acompanharam com palmas o ritmo marcante do violão country. As apresentações aconteceram na praça de alimentação do campus, durante os intervalos das aulas. Daí um trote que todos os calouros gostariam de receber. Wellerson Cassimiro.

17 de mar. de 2010

Léo Peixoto lança seu programa piloto em Juiz de Fora


Idealizador do Prêmio Personalidades de Juiz de Fora, o comunicador Léo Peixoto realizou, na noite de ontem, 16, o lançamento de seu programa piloto, no bar Boteco e Cia, na Zona Sul da cidade. Apesar da forte chuva que caiu momentos antes do evento, os convidados não decepcionaram e lotaram o ambiente.

Entre os amigos, personalidades e familiares estiveram presentes a musicista e pedagoga Graça Loures Vieira; o ator carioca Moacyr Filho, que atuou nas produções para tevê, da Rede Globo como, a recente novela O Caminho das Índias; o empresário Luiz Soranço; a modelo Natasha Belgo; a assessora de eventos Ivete Gomes e a coordenadora especial de Política para Mulheres Sônia Parma.

Segundo Márcio Brilhante, 31 anos, a sua amizade com Léo Peixoto data do ano de 1996, quando o comunicador apresentava um programa de auditório exibido pela TV Tiradentes, filiada à Rede Bandeirantes. Ele disse que já acumula uma vasta experiência na televisão. “Trabalho na produção, por detrás das câmeras. Já organizei diversas caravanas para o programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo", contou Márcio. No Entanto, ele não revelou o nome da emissora de televisão que ficará responsável pela exibição do programa. Contudo, adiantou que deverá ser uma vez por semana e será constituído por quatro blocos, com um bloco inteiro dedicado somente às atrações musicais. O programa terá como objetivo abrir as portas para os artistas de Juiz de Fora e região. “É uma forma de valorizar os muitos artistas locais. A grande mídia não oferece esta oportunidade”, concluiu Márcio.

Há 13 anos atuando como assessora de eventos e no segmento político, Ivete Gomes, 55, contou que o comunicador tem muito talento para produzir programas televisivos de grande porte. “O Léo nasceu para ser um Gugu Liberato”, afirmou ela. Ivete conhece o apresentador há 16 anos, quando ela ainda trabalhava na Câmara Municipal de Juiz de Fora. No auge da festa, o vereador Francisco Canalli anunciou uma apresentação da dança do ventre, que agitou os convidados. Todos acompanharam os movimentos rítmicos da dançarina através das palmas.

Além do vídeo do programa piloto, gravado no Mariano Hall, um vídeo contando a trajetória de sucesso de Léo Peixoto foi exibido. Alguns puderam relembrar momentos marcantes, matar a saudade, e outros tiveram a oportunidade de conhecer os trabalhos do comunicador como, a sua atuação na rádio, à frente do quadro Domingueira da Solar. O bar permaneceu lotado durante todo o evento.

A delegada Sônia Parma, 47, disse que conheceu Léo Peixoto no ano de 1996, quando ele conduzia o programa de auditório, produzido na Escola Politécnica Pio XII. “Fui convidada para ser jurada em um dos quadros do programa”, contou a delegada. Sônia lamentou quando este saiu do ar, pois promovia o desenvolvimento da cidade em diferentes áreas como, por exemplo, na Educação. “O programa estimulava os jovens na busca por conhecimentos”, encerrou ela.

A modelo Natasha Belgo, 18, revelou que adorou participar das gravações do programa piloto, em fevereiro desde ano. “No início, fiquei um pouco tímida. Mas, logo entrei no clima do programa”, disse ela. O ator Moacyr Filho, contou que este tipo de programa é de extrema importância para valorizar e conservar a cultura regional. “É, desse modo, que encontramos as pessoas talentosas”, concluiu Moacyr.

Léo Peixoto disse que Juiz de Fora carece de programas televisivos que valorize a cultura local. “Depois que meu programa popular(1996)acabou nunca mais teve outro igual. Quero resgatar a vitrine popular”, contou ele. O comunicador, ainda, revelou que seu atual programa vai dar voz às pessoas mais simples. “As grandes mídias só trabalham com a nata da sociedade, e isto eu não quero. Neste programa piloto demos somente um por cento do que ainda podemos apresentar. Temos muito mais para oferecer. É só aguardar”, desabafou ele.

Segundo a publicitária e diretora da Agência Camarim, Talentos e Empresas, Zaine Chaves, a agência ficou responsável pelos pequenos detalhes para a gravação do programa piloto e produziu o vídeo realese do comunicador, que já está no You Tube. “A nossa equipe deu cobertura na eventualidade do personagem Léo Peixoto”, disse ela. A publicitária mencionou que o papel da agência foi atuar no marketing, estratégias para despertar o desejo das pessoas. Uma logomarca e um desenho estilizado do comunicador foram criados.

15 de mar. de 2010

Rio Paraibuna • • Juiz de Fora

Ser Jornalista • • Por Wellerson Cassimiro

Ser jornalista é muito mais do que escrever para renomados impressos, aparecer na televisão empunhando um microfone ou produzir programas de entretenimento e de entrevistas. Não se resume em glamour, holofotes ou rostinhos bonitos. Não se restringe a escrever meros textos para as colunas especializadas ou para as colunas sociais.

Elaborar textos sobre temas específicos, como economia, política, música, cinema ou comportamento, não fazem de ninguém um jornalista. Para os ditos “intelectuais e dominadores da língua portuguesa”, vai a dica. Qualquer pessoa, minimamente, letrada consegue descrever sobre o assunto da sua área de conhecimento. Um advogado é capaz de escrever, com exímio talento, sobre direito tributário. Um mecânico, da mesma forma, escrever com riqueza de detalhes as diferenças funcionais entre os automóveis movidos à gasolina e a álcool. Ainda assim, não são jornalistas.

Quero ver estes mesmos escritores atuar no jornalismo diário. Se deparar com questões éticas. Publicar uma informação sem prejudicar nenhum dos envolvidos. Realizar uma denúncia sem cair no sensacionalismo. Diferenciar o que é interesse público do que é interesse do público. Distinguir o que é informação do que é fofoca. Ser jornalista é separar o joio do trigo. Ser jornalista é realizar uma correta interpretação da atual realidade distorcida.

Observo uma confusão feita por alguns profissionais que atuam no campo da comunicação. Eles associam o jornalismo às questões meramente estéticas e à futilidade, profanando o real sentido das práticas jornalísticas. Na televisão, os programas de entretenimento, com espaço para entrevistas, se revelam sem conteúdo, tediosos e maçantes. Nesta exaltação do niilismo televisivo, não sei quem fica mais perdido. Se, é o apresentador, o entrevistado ou os telespectadores. Cada vez mais, jornais, revistas, televisão e outras mídias estão se perdendo em meio aos assuntos banais.

Eu acredito que o jornalismo, assim de tudo, é informar, formar opiniões, questionar e despertar o senso crítico adormecido. No passado, grandes nomes do jornalismo foram censurados, pois neles havia um espírito questionador e fiscalizador.

Questionar é trazer à toa a verdade que, muitos tentam esconde-la, em especial, as autoridades do segmento político. Eles fomentam por uma sociedade robótica. Uma sociedade adestrada, impedida de raciocínio lógico, através de um entretenimento vazio e um jornalismo banalizado. Esta triste realidade precisa ser mudada.

O jornalismo é considerado o quarto poder. Não por arrogância dos jornalistas, mas sim por se consagrar como um fiscalizador dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. Nós jornalistas, compromissados com a verdade, engajados na profissão e a serviço do povo, precisamos conservar e lutar pela rica história do jornalismo. Os jornalistas são os olhos, os ouvidos e a boca daqueles marginalizados pela democracia brasileira que privilegia empresários e grandes proprietários de multinacionais e renega aqueles que com seu suor permanecem esperançosos por um país mais digno. Isto é ser jornalista. Wellerson Cassimiro.

Jornalistas • • áreas de atuação


O campo de atuação de um jornalista é amplo. Os jornalistas têm inúmeras possibilidades de trabalho, além das redações das mídias tradicionais como, rádio, tevê e impressos.

Segundo a jornalista Letícia de Sá, professora do curso de Jornalismo da faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora, o jornalista tem a oportunidade de ingressar nas novas tecnologias da informação. Para ela, a internet é uma importante fatia do mercado para a comunicação, em especial, para o jornalismo. “A gente tem hoje a internet, um mercado importante para a prática jornalística através dos canais de informação e, também, através de outras experiências que estão surgindo”, explica a professora.

Ela revela que o jornalista tem a oportunidade de ingressar no setor das assessorias de comunicação que, vêm apresentando uma ligeira ascensão. “Esse mercado está crescendo muito, abrindo muitas oportunidades”, diz ela. Letícia de Sá, ainda, faz um alerta. O mercado exige que o profissional habilitado em jornalismo seja um empreendedor, abrindo o seu próprio o seu caminho e que, imagine soluções para este meio. “Além dos caminhos tradicionais tem toda uma gama de possibilidades para o jornalista explorar”, ratifica a jornalista. Ela reforça o papel importante que o jornalista desempenha, pois o jornalismo se consagra como o quarto poder. Não por arrogância dos jornalistas, mas sim, por sua função como questionador e fiscalizador dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

O graduando do terceiro período do curso de Jornalismo, Sinval Vicente da Paixão, 53 anos, já sabe o seu campo de atuação. Ele pretende usar as suas práticas jornalísticas no cenário juizforano, em destaque, no segmento esportivo e político. Ele afirma ter facilidades para atuar nestas duas áreas, devido à sua experiência como, jogador de futebol e seu trabalho, durante oito anos, como assessor político. “Meu objetivo no jornalismo é cobrir duas áreas de muito interesse da população, o esporte e a política. Ambas estas áreas eu já tenho facilidade”, afirma Vicente.

Cada vez mais, os blogs jornalísticos têm ganhado espaço e, grandes nomes do jornalismo brasileiro estão se tornando adeptos destes meios digitais. Os blogs se tornaram importantes campos para a discussão de assuntos sociais e, desse modo, os temas propostos ali, se transformam em pautas para as mídias tradicionais. Wellerson Cassimiro.

4 de mar. de 2010

Bairro São Mateus


Zona Sul de Juiz de Fora, vista do Independência Shopping.

Gregorian Band

Produzido pela Nemo Studio, o grupo alemão Gregorian confere uma nova roupagem às melodias pop-rock dos anos 60, 70, 80 e 90. Liderado por Frank Peterson, Gregorian foi criado em 1998, e aplica sobre as músicas modernas, arranjos vocais harmônicos ao estilo do canto gregoriano. Além de seus DVD’s, seu trabalho pode ser visto no You Tube. Um dos videos mais acessados é o da nova versão da música “Losing my Religion”, do grupo R.E.M.

O primeiro álbum que, inspirou e impulsionou a formação do grupo foi gravado em 1991, contabilizando, até hoje, mais de 20 CD’s produzidos. No álbum “Gregorian Live The Original” encontram novas edições das canções “Brothers in Arms”; “Wish you were Here”, “Sacrifice” e “Moment of Peace”. Nesta última, teve a participação da cantora Amelia Brightman (irmã de Sarah Brightman). O último álbum produzido foi “Masters of Chant Chapter VII”, no primeiro semestre de 2009. Wellerson Cassimiro