29 de jan. de 2010

Mais uma vez... Reality Show

Mais uma vez, em janeiro, a televisão brasileira é invadida pelos tediosos reality shows que, de novo, não revelam nada. O formato é o mesmo. Os assuntos, também, são os mesmos, ratificando a criatividade nula. Onde está a ideologia, exaustivamente, preconizada no mês de dezembro: Ano Novo tudo novo? E, há muita gente que deixa ser consumida por tais programas banais.
Wellerson Cassimiro

Hinários em Pauta - Mais Alvo que a Neve

Nascido no dia 20 de Março de 1833 em Stockbridge, Vermont, Henry Southwick Perkins é o compositor da música que eterniza o poema do hino “Pureza no Sangue de Cristo” (Blessed be the Fountain), sob a autoria de Eden Reeder Latta.

Henry herdou o talento musical dos pais. Seu pai foi um admirável professor de canto e sua mãe uma excelente vocalista soprano. Seus primeiros estudos musicais foram ministrados por seu pai. No entanto, sua educação musical oficial começou em 1857, quando ingressa na Escola de Música de Boston, onde se forma no ano de 1861.

Durante mais de 20 anos, dedicou tempo na organização de festivais e convenções por todo o território norte-americano. Atuou como professor de música da Universidade de Iowa, entre os anos de 1867 e 1869. Tornou-se titular da Academia de Música de Iowa e titular da Escola de Música Normal de Kansas por cinco anos. Em paralelo a estas atividades, compôs músicas para corais, Escolas Dominicais, Escolas Públicas, Associações de Corais, Convenções e Festivais. Em 1886, auxiliou na organização da Associação Nacional de Professores de Música, sendo presidente desta organização por dez anos seguidos. Em 1912, fixou-se em Chicago, Illinois, e tornou-se um importante crítico musical para os jornais da cidade.

A tradução deste hino é de responsabilidade de Henry Maxwell Wright, também tradutor de vários outros hinos como, “Cristo Ressuscitou! (Easter Hymn)” e “Louvores a Cristo (Kensington New)”.
A estrutura melódica começa com a intensidade de um suave piano e segue para um mezzoforte crescente e ritmado, culminando em um forte que encerra a obra.

Um esboço para A Flauta Mágica?



Em seu livro “Mozart, O Grande Mago” o escritor Christian Jacq, revela a ecomenda de uma ópera semelhante a história que será uma, das melhores e mais interpretadas obras do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart; a ópera A Flauta Mágica. Jacq expõe, no capítulo 37, uma surpreendente conversa entre o egípcio Thamos e o jovem compositor, ainda com 17 anos de idade. Wolfgang observa calado às explicações de Thamos. A sacerdotisa do astro do dia, filha do Grão-Mestre dos iniciados, Cenhos, seria raptada, em posse dos demônios das trevas, decididos a destruir os iniciados. Apaixonado pela sacerdotisa, o príncipe incumbido do resgate, se casaria com ela. Esse matrimônio triunfaria sobre o mal, e a Luz reinaria eternamente. Seria esta obra um esboço para ópera A Flauta Mágica?

A esta idade, Mozart já estava entediado com sua vida de mero compositor de Salzburgo, onde o príncipe-arcebispo Colleredo impunha severas regras musicais sobre seus compositores. Alguns estilos não poderiam ser executados como, um provável excesso de adágios, allegros ou arranjos complexos. No capítulo 34, o escritor revela a opinião sarcástica de Anna Pertl, mãe de Wolgang. Em conversa com seu esposo Leopold Mozart, Anna diz: “(...) Como um verdadeiro tirano! Ele controla tudo, exige que suas ordens sejam imediatamente cumpridas e não suporta a menor insubordinação”. Wellerson Cassimiro