20 de set. de 2010

Juiz de Fora - Praça da Estação


Complexo da Praça Doutor João Penido, popularmente conhecida como Praça da Estação. Região Central de Juiz de Fora.

16 de set. de 2010

A experiência de mediar e produzir um debate


(Foto: Alexandre Mazzei)

Da esquerda para direita: Angelo Savastano, Grazielle Soares, repórter Evandro Medeiros, Wellerson Cassimiro, Aryela Ferreira, professor Windson Mendes,Dayane Cunha, Apresentador Ricardo Ribeiro, Priscila Mendes e Leonardo Pelicarto.


Outro dia, como faço de costume, cheguei na sala de aula faltando vinte minutos para o início da aula de laboratório de telejornalismo II. Ai, veio a surpresa. Meus colegas me avisaram que eu seria o mediador de um debate sobre a “Dramatização da Informação”, com base no Caso do ex-goleiro do flamengo Bruno Sousa. O debate seria gravado e acompanhado por uma plateia. Graduandos de outros cursos estariam presentes.

De repente, eu gelei. Logo pensei em recusar e em passar essa bola para outro. Afinal, havia colocado na cabeça que, o meu futuro como jornalista seria nos impressos. Tevê não é comigo. O mais perto que iria chegar, seria do rádio. Mas, refletir por alguns minutos em silêncio. Então, resolvi enfrentar esse desafio. Durante três dias estudamos sobre os diversos casos relacionados ao tema. O debate foi realizado na noite desta quarta-feira, 15, no estúdio de televisão da faculdade que, permaneceu lotado. Compareceram os acadêmicos dos cursos de Publicidade e Propaganda, Direito e, claro, os graduandos em Jornalismo. Havia pessoas em pé e assentadas no chão mesmo, sobre seus cadernos e mochilas. As nossas produtoras, Priscila Mendes e Dayane Cunha, não pararam um minuto. Estavam atentadas a tudo.

Os folofotes foram acesos, o pontapé inicial foi dado e o cronomêtro começou a girar. Pensei: agora não tem mais volta. Compondo a mesa de debate estavam o apresentador do telejornal MGTV 1ª edição da Tv Panorama, Ricardo Ribeiro; o repórter do telejornal da Tv Alterosa, Evandro Medeiros; o professor da disciplina de Direito Penal, Windson Mendes Carvalho; e as graduandas em Jornalismo Aryela Ferreira e Grazielle Soares. Para contextualizar as discussões, foi exibida um reportagem sobre o Caso Bruno, produzida pelos próprios acadêmicos do sexto período de Jornalismo. Angelo Savastano já havia preparado e gravado uma crônica, e o Leonardo, um comentário.

As discussões, aos poucos, foram se desdobrando e hiperlink's foram sendo formados. O assunto, com certeza foi polêmico e se deixasse, iriamos prolongar o debate noite a dentro. Por vezes, olhava para frente: eu estava no foco das câmeras de tv e da plateia. Estava entre a cruz e a espada. Alguns professores do Jornalismo, também, estavam presentes. Entre eles, a coordenadora do Curso de Jornalismo, Jakeline Sousa; a professora de Laboratório de Rádio, Tâmara Lis, e a professora de telejornalismo, Simone Martins. Quase não acreditei quando cheguei ao final do debate. Inteiro. Vivo.

No entanto, não o teria concluído se não fosse pelo trabalho em equipe. Como sempre. Os setes, novamente, emergeram das cinzas. Fiz um pequeno trocadilho. Esse foi o apelido dado um grupo de jovens, unidos, estudantes do Curso de Jornalismo que, batalham juntos. Em menos de quatro anos de faculdade... quantos solavancos aguentamos. Não tem sido fácil. Contudo, estamos vencendo. Cada um contribui a sua maneira. A foto acima revela um resultado de companheirismo e dedicação.

Valeu galera!

Com certeza, ficou a experiência para todos nós de mediar, produzir e organizar um debate sobre temas tão polêmicos e com pessoas experientes na área do Jornalismo e do Direito. Desse modo, que venham os próximos debates, para os setes. Wellerson Cassimiro

3 de set. de 2010

Video Juiz de Fora em Fotos


Produção:
Agência de Publicidade e Propaganda Camarim Talentos e Empresas

Fotos:
Wellerson Cassimiro

Video no You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=DOIwYsizizY

1 de set. de 2010

Aula inaugural com o documentarista João Moreira Salles na faculdade Estácio

O cineasta e documentarista João Moreira Salles deu início ao segundo semestre de aulas de 2010 da Faculdade Estácio em aula inaugural teletransmitida



No último dia 12, quinta-feira, os alunos dos cursos de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda / Jornalismo), da Faculdade Estácio de Juiz de Fora, assistiram a uma aula inaugural com o documentarista João Moreira Salles. A aula foi teletransmitida diretamente da unidade Estácio da cidade do Rio de Janeiro. No campus juizforano, os alunos se reuniram no auditório Guimarães Rosa que permaneceu lotado. A tele-aula transcorreu em um clima de bate-papo, como um top show, e foi mediada pelo professor de Comunicação da Estácio Rio, Flávio Dicola. A transmissão aconteceu para 73 unidades brasileiras da instituição. Entre os professores presentes estavam a coordenadora dos cursos de Jornalismo e Designer de Moda, Jakeline Sousa, a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda Luciana Varga, o coordenador do Núcleo de Comunicação da Instituição (NUCOM), Antônio Carlos da Hora e o professor da disciplina de Laboratório de Planejamento Gráfico, Luiz Cláudio Fajardo.

O documentarista revelou que se formou em Economia pela PUC Rio e que, tem uma grande admiração e curiosidade no campo da Medicina. Na década de 80 fez o roteiro para a série "Japão, uma Viagem no Tempo" e, dirigiu o filme "China, o Império do Centro". Ele ainda produziu a película "Santiago", um documentário sobre um antigo mordomo de sua família. Segundo João Moreira, nos anos de mandato do presidente Fernando Collor, logo no início dos anos 90, o Brasil passou por período de abolição à produção cinematográfica. “Não havia incentivos fiscais para a produção de filmes nacionais”. Já no pós-governo de Fernando Henrique Cardoso os profissionais do cinema, cineastas e documentaristas voltaram às atenções para as campanhas publicitárias, deixando em segundo plano a produção de longas metragens. “As peças publicitárias oferecem um retorno financeiro mais rápido e são menos dispendiosas na elaboração”.

Ele acredita que “tendo um tema, tem-se um filme”. No entanto, esclarece que nem sempre a parceria tema e filme formam uma dupla perfeita. “Temos temas excelentes e péssimos filmes. E, filmes muitos bons com temas ruins”. Salles, ainda, explicou que os filmes são maneiras e formas de se contar uma história e, que a sedução faz parte de quem conta. “Esse é o segredo do sucesso para arrebatar as bilheterias”. Para João Moreira o poder está nas mãos de quem filma e não nas mãos da pessoa, assunto ou objeto filmado. O público se apaixona pelo discurso dito pelos personagens midiáticos, mesmo não sendo estes relatos dos próprios personagens. Ele enfatizou que um trabalho em equipe, o tripé: personagem, diretor e imaginação resultam em um bom filme.

O documentarista afirmou que mantém boas relações no campo jornalístico, e aposta na mistura de gerações de jornalistas. Além de produzir filmes, Salles escreve para a revista literária Piauí, que tem um foco abstrato, sem editorias e reuniões de pautas. “A revista não segue uma estrutura padrão de uma redação jornalística, como a dos grandes jornais”. Ele ressalta que os jornalistas apresentam mais autonomia para a produção de matérias e velocidade, devido ao marcador implacável do deadline das redações, além de poderem trabalhar com variados temas. O documentarista procura manter a mente aberta e uma curiosidade aguçada para abordar novos temas. Antes de finalizar a entrevista, lançou um questionamento para os graduandos em Comunicação: “vale a pena fazer cinema no Brasil?” encerrou.
Wellerson Cassimiro

Os infográficos e a sua aplicação

A convergência de mídias já é uma realidade e, o jornalismo, em especial, ganhou inúmeras vertentes com o advento da internet e seu fácil acesso. Todos os dias, novos desafios emergem diante do fato a ser noticiado no meio digital. Desse modo, ser multifacetado, saber interagir com os diversos veículos comunicacionais, é uma exigência do mercado de trabalho. Preocupado com alguns recursos utilizados na web pelo jornalismo, Ricardo Castilhos Gomes Amaral fez uma exímia análise dos infográficos usados neste campo. Os infográficos, amiúde, acompanham os textos. No seu artigo “Limites dos Infográficos Jornalísticos na Web”, Ricardo Gomes analisa estes recursos, sua aplicação pelos meios de comunicação e sua eficiência de emitir a mensagem.

Amaral relata quatro gerações de infográficos. São eles: de primeira e segunda geração, com semelhanças entre si. Os de primeira geração: infos com uma linguagem linear. Estes se assemelham aos gráficos ilustrados. Já os de segunda geração fazem uso de links e animação. E, os infogrfáficos de terceira e quarta geração.

Os infos da terceira geração são melhor exemplificados, como newsgames e webinfográficos, onde o principal fator é a multimidialidade. Ou seja, interação com o público. Confude-se um pouco com seus semelhantes: a reportagem multimídia. Nos infos da quarta geração, surgem infográficos elaborados em Base de Dados com personalização do conteúdo. Ricardo Gomes ainda cita o sistema arbóreo, onde todas as gerações de infográficos são colocadas sob uma mesma linha, similar, e os produtos semelhantes são distribuídos em galhos, como uma árvore.
Wellerson Cassimiro