16 de set. de 2010
A experiência de mediar e produzir um debate
(Foto: Alexandre Mazzei)
Da esquerda para direita: Angelo Savastano, Grazielle Soares, repórter Evandro Medeiros, Wellerson Cassimiro, Aryela Ferreira, professor Windson Mendes,Dayane Cunha, Apresentador Ricardo Ribeiro, Priscila Mendes e Leonardo Pelicarto.
Outro dia, como faço de costume, cheguei na sala de aula faltando vinte minutos para o início da aula de laboratório de telejornalismo II. Ai, veio a surpresa. Meus colegas me avisaram que eu seria o mediador de um debate sobre a “Dramatização da Informação”, com base no Caso do ex-goleiro do flamengo Bruno Sousa. O debate seria gravado e acompanhado por uma plateia. Graduandos de outros cursos estariam presentes.
De repente, eu gelei. Logo pensei em recusar e em passar essa bola para outro. Afinal, havia colocado na cabeça que, o meu futuro como jornalista seria nos impressos. Tevê não é comigo. O mais perto que iria chegar, seria do rádio. Mas, refletir por alguns minutos em silêncio. Então, resolvi enfrentar esse desafio. Durante três dias estudamos sobre os diversos casos relacionados ao tema. O debate foi realizado na noite desta quarta-feira, 15, no estúdio de televisão da faculdade que, permaneceu lotado. Compareceram os acadêmicos dos cursos de Publicidade e Propaganda, Direito e, claro, os graduandos em Jornalismo. Havia pessoas em pé e assentadas no chão mesmo, sobre seus cadernos e mochilas. As nossas produtoras, Priscila Mendes e Dayane Cunha, não pararam um minuto. Estavam atentadas a tudo.
Os folofotes foram acesos, o pontapé inicial foi dado e o cronomêtro começou a girar. Pensei: agora não tem mais volta. Compondo a mesa de debate estavam o apresentador do telejornal MGTV 1ª edição da Tv Panorama, Ricardo Ribeiro; o repórter do telejornal da Tv Alterosa, Evandro Medeiros; o professor da disciplina de Direito Penal, Windson Mendes Carvalho; e as graduandas em Jornalismo Aryela Ferreira e Grazielle Soares. Para contextualizar as discussões, foi exibida um reportagem sobre o Caso Bruno, produzida pelos próprios acadêmicos do sexto período de Jornalismo. Angelo Savastano já havia preparado e gravado uma crônica, e o Leonardo, um comentário.
As discussões, aos poucos, foram se desdobrando e hiperlink's foram sendo formados. O assunto, com certeza foi polêmico e se deixasse, iriamos prolongar o debate noite a dentro. Por vezes, olhava para frente: eu estava no foco das câmeras de tv e da plateia. Estava entre a cruz e a espada. Alguns professores do Jornalismo, também, estavam presentes. Entre eles, a coordenadora do Curso de Jornalismo, Jakeline Sousa; a professora de Laboratório de Rádio, Tâmara Lis, e a professora de telejornalismo, Simone Martins. Quase não acreditei quando cheguei ao final do debate. Inteiro. Vivo.
No entanto, não o teria concluído se não fosse pelo trabalho em equipe. Como sempre. Os setes, novamente, emergeram das cinzas. Fiz um pequeno trocadilho. Esse foi o apelido dado um grupo de jovens, unidos, estudantes do Curso de Jornalismo que, batalham juntos. Em menos de quatro anos de faculdade... quantos solavancos aguentamos. Não tem sido fácil. Contudo, estamos vencendo. Cada um contribui a sua maneira. A foto acima revela um resultado de companheirismo e dedicação.
Valeu galera!
Com certeza, ficou a experiência para todos nós de mediar, produzir e organizar um debate sobre temas tão polêmicos e com pessoas experientes na área do Jornalismo e do Direito. Desse modo, que venham os próximos debates, para os setes. Wellerson Cassimiro
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