Ainda abordando as formas prelúdios, a melodia “St. Agnes”, composta pelo inglês John Bacchus Dykes, em 1866, merece uma devida atenção. Sua função inicial está longe de ser uma música introdutória dos momentos litúrgicos. Entretanto, amiúde, é adaptada para este ofício. Apresenta uma estrutura melódica simples, sem o exagero de acordes rebuscados ou o uso de arranjos complexos. O texto que acompanha a peça, escrito por James Theodore Houston, também contribui para essa fácil adaptação, o qual sugere uma petição ao Divino para aceitar a adoração dos homens.
John Bacchus Dykes foi o quinto filho do casal William Hey Dykes e Elizabeth Dykes. Precocemente, aos 10 anos de idade foi nomeado organista assistente na Igreja de São João, em Drypool (Inglaterra), onde seu avô, o Rev. Thomas Dykes era o vigário. Além do órgão, Bacchus ainda estudou violino e piano. Publicou inúmeros sermões e artigos sobre religião. Contudo, os mais de 300 hinos que escreveu o deixa mais conhecido no universo musical. Uma de suas composições que o torna popular é o hino “Trindade Santíssima” (Niceia), comumente cantado para as palavras “Santo, santo, santo, Deus onipotente!". Dykes morreu aos 52 anos, e foi enterrado em St. Oswald, em Durham. Wellerson Cassimiro.
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