Lutero compôs diversos hinos. Dentre eles, a famosa música “Castelo Forte é o nosso Deus” (Ein' feste Burg ist unser Gott), e considerado pelo poeta romântico Heinrich Heine, como a “Marselhesa da Reforma”. Alguns estudiosos afirmam que seria incabível uma celebração em comemoração à Reforma Protestante sem ao menos entoar esta melodia. Ao longo da história da música, alguns compositores eruditos deram um tratamento especial a esta melodia luterana. Destacam-se o virtuose organista barroco alemão, Johann Sebastian Bach, com a cantata BWV 80 (Ein' feste Burg ist unser Gott), e o pianista alemão, do período romântico, Felix Mendelsshon-Bartholdy, com a Sinfonia da Reforma. Wellerson Cassimiro
31 de out. de 2011
Marselhesa da Reforma de Lutero
Lutero compôs diversos hinos. Dentre eles, a famosa música “Castelo Forte é o nosso Deus” (Ein' feste Burg ist unser Gott), e considerado pelo poeta romântico Heinrich Heine, como a “Marselhesa da Reforma”. Alguns estudiosos afirmam que seria incabível uma celebração em comemoração à Reforma Protestante sem ao menos entoar esta melodia. Ao longo da história da música, alguns compositores eruditos deram um tratamento especial a esta melodia luterana. Destacam-se o virtuose organista barroco alemão, Johann Sebastian Bach, com a cantata BWV 80 (Ein' feste Burg ist unser Gott), e o pianista alemão, do período romântico, Felix Mendelsshon-Bartholdy, com a Sinfonia da Reforma. Wellerson Cassimiro
29 de out. de 2011
26 de out. de 2011
Do popular ao erudito
A origem popular das valsas e a sua consagração no universo erudito
Muito popular a partir do século XVIII, a Valsa é um gênero musical de origem alemã, escrito sob o compasso ternário, o qual apresenta uma repetição de estrutura melódica de oito em oito compassos. E, apesar de seu começo humilde e simplório, a valsa conquistou facilmente a elite europeia, e invadiu os salões mais nobres de concertos. Em alguns países do velho continente, este gênero uniu-se aos símbolos políticos nacionais e, hoje, representa uma nação como, por exemplo, a Áustria.
Composta pelo vienense Johann Strauss I, e muito executada nas comemorações de aniversário de 15 anos, a valsa “Danúbio Azul” é uma peça escrita para orquestra e teve sua estreia no dia 15 de fevereira de 1867. E sob o seu movimento “Allegro”, de imediato a música de Strauss criou uma identificação mais intensa com os austríacos, do que o próprio hino nacional do país. Originalmente, a peça foi batizada de “An der schönen blauen Donau” (No Belo Danúbio Azul). No Brasil, entretanto, esta dança de pares ficou, simplesmente, conhecida como “Danúbio Azul”.
Contudo, a lista de composições deste gênero não é pequena. Entre as mais famosas valsas estão a “Valsa das Flores”, do compositor russo Piotr Ilich Tchaikovsky; a “Valsa do Imperador”, também de Johann Strauss I e a “Valsa da Despedida” (My heart's In The Highland), do músico e poeta britânico Robert Burns. Também conhecido sob o nome de Rabbie Burns, o músico britâncio nasceu a 25 de janeiro de 1759, dois anos depois do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. Burns escreveu poemas, que além da espontaneidade, uniam o romantismo e a comédia. Cerca de 559 poemas e canções configuram a obra de Robert Burns e, a sua “Valsa da Despedida” revela simplicidade e leveza melódica, a qual recebeu uma versão em português feita por Alberto Ribeiro e Braguinha.
Apesar da sua popularidade consolidada no auge do classicismo, somente a partir do início do período romântico, que a valsa adquiriu o seu grande impulso. Não obstante, no século XX, ela passou a integrar parte de obras completas, como em suites e óperas, ou como peças independentes. Vários compositores enveredaram-se no universo deste gênero. Destacam-se os pianistas Franz Schubert e Fréderic Chopin; o pop star da música erudita, Franz Liszt; o compositor alemão Johannes Brahms; os impressionistas Claude Debussy e Maurice Ravel; o compositor russo, Dmitri Shostakovich, e um dos compositores mais significantes da Era Romântica da música, o duque Carl Maria von Weber.
Wellerson Cassimiro
Composta pelo vienense Johann Strauss I, e muito executada nas comemorações de aniversário de 15 anos, a valsa “Danúbio Azul” é uma peça escrita para orquestra e teve sua estreia no dia 15 de fevereira de 1867. E sob o seu movimento “Allegro”, de imediato a música de Strauss criou uma identificação mais intensa com os austríacos, do que o próprio hino nacional do país. Originalmente, a peça foi batizada de “An der schönen blauen Donau” (No Belo Danúbio Azul). No Brasil, entretanto, esta dança de pares ficou, simplesmente, conhecida como “Danúbio Azul”.
Contudo, a lista de composições deste gênero não é pequena. Entre as mais famosas valsas estão a “Valsa das Flores”, do compositor russo Piotr Ilich Tchaikovsky; a “Valsa do Imperador”, também de Johann Strauss I e a “Valsa da Despedida” (My heart's In The Highland), do músico e poeta britânico Robert Burns. Também conhecido sob o nome de Rabbie Burns, o músico britâncio nasceu a 25 de janeiro de 1759, dois anos depois do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. Burns escreveu poemas, que além da espontaneidade, uniam o romantismo e a comédia. Cerca de 559 poemas e canções configuram a obra de Robert Burns e, a sua “Valsa da Despedida” revela simplicidade e leveza melódica, a qual recebeu uma versão em português feita por Alberto Ribeiro e Braguinha.
Apesar da sua popularidade consolidada no auge do classicismo, somente a partir do início do período romântico, que a valsa adquiriu o seu grande impulso. Não obstante, no século XX, ela passou a integrar parte de obras completas, como em suites e óperas, ou como peças independentes. Vários compositores enveredaram-se no universo deste gênero. Destacam-se os pianistas Franz Schubert e Fréderic Chopin; o pop star da música erudita, Franz Liszt; o compositor alemão Johannes Brahms; os impressionistas Claude Debussy e Maurice Ravel; o compositor russo, Dmitri Shostakovich, e um dos compositores mais significantes da Era Romântica da música, o duque Carl Maria von Weber.
Wellerson Cassimiro
24 de out. de 2011
Incêndio de grandes proporções consome lojas no centro de Juiz de Fora
Jornal Estado de Minas: Três pessoas foram intoxicadas pela fumaça e tiveram de ser atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

Um incêndio de grandes proporções consome lojas desde o fim da tarde no Centro de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata Mineira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas foram atendidas com intoxicação por causa da fumaça. As primeiras informações eram de que o fogo havia atingido três lojas, mas foi confirmado que chamas já chegaram a pelo menos cinco estabelecimentos, fazendo com que o teto de um deles desabasse. No momento, os bombeiros lutam para evitar que a chama se espalhe por um prédio de oito andares, vizinho às lojas.
Segundo os Bombeiros, o incêndio começou em uma loja que vende material para festas infantis, localizada na Rua Floriano Peixoto. As chamas começaram por volta das 17h e se espalharam para uma loja de instrumentos musicais e outra de material de construção. A rua foi interditada entre as avenidas Rio Branco e Getúlio Vargas. A fumaça provocada pelo incêndio pode ser vista de vários pontos da cidade, que teve o fornecimento de energia elétrica interrompido para o trabalho dos Bombeiros.

Um incêndio de grandes proporções consome lojas desde o fim da tarde no Centro de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata Mineira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas foram atendidas com intoxicação por causa da fumaça. As primeiras informações eram de que o fogo havia atingido três lojas, mas foi confirmado que chamas já chegaram a pelo menos cinco estabelecimentos, fazendo com que o teto de um deles desabasse. No momento, os bombeiros lutam para evitar que a chama se espalhe por um prédio de oito andares, vizinho às lojas.
Segundo os Bombeiros, o incêndio começou em uma loja que vende material para festas infantis, localizada na Rua Floriano Peixoto. As chamas começaram por volta das 17h e se espalharam para uma loja de instrumentos musicais e outra de material de construção. A rua foi interditada entre as avenidas Rio Branco e Getúlio Vargas. A fumaça provocada pelo incêndio pode ser vista de vários pontos da cidade, que teve o fornecimento de energia elétrica interrompido para o trabalho dos Bombeiros.
20 de out. de 2011
14 de out. de 2011
A música tema do romance de Romeu e Julieta
As músicas que simbolizam este amor são inúmeras. Entretanto, acredito que a versão, popularmente, conhecida é a melodia do italiano Giovanni Rota Rinaldi (Nino Rota). Mais conhecido por suas composições para o cinema, Nino Rota nasceu em Milão, a 3 de Dezembro de 1911. Sua canção, tema do romance do jovem casal, começa em suaves arpejos, sob um andamento lento. A intenção da peça é transmitir uma certa tristeza e para isto, os dons menores que se estendem por toda a melodia dão conta do recado.
A obra segue um padrão comum de composição muito usada, especialmente, no classicismo (meados do Séc. XVIII). A melodia começa com a apresentação do tema e, desenvolve-se este tema. Depois, há uma fuga do tema, o que resulta no clímax da música e, antes de encerrar, retorna ao tema. A fuga do tema, no caso desta canção, ocorre em um estado festivo simbolizando, desse modo, o amor que Romeu e Julieta sentem um pelo outro. Contudo, ao retornar para o tema, o espírito surgerido é de angústia, pois o casal não experimenta, por completo, este amor. Wellerson Cassimiro
8 de out. de 2011
Rei Lear: loucura, poder e vingança
7 de out. de 2011
3 de out. de 2011
O oratório de Haydn e o hino Exaltação

A Criação. Um Hino.
Nascido na cidade de Rohrau, Áustria, em 31 de março de 1732, Haydn escreveu inúmeras obras sacras. Destacam-se Missas, Ofertórios, “Te Deum”, “As Sete Palavras de Cristo”, obras corais menores, Motetos, Litanias, árias religiosas e oratórios, como “O Retorno de Tobias”, “As Estações” e “A Criação”, que deu origem ao hino Exaltação, incluído no Hinário Novo Cântico (Nº36). Constituído de duas estrofes e um refrão, o hino Exaltação (no original Creation) revela uma sinceridade religosa das mais emocionantes. Sua estrutura melódica ao mesmo tempo em que apresenta uma dramaticidade instrumental, típica dos poemas sinfônicos dos compositores do romantismo, mostra suavidade em algumas passagens, sem acidentes ou modulações. Contudo, para o canto congregacional sua música merece uma devida atenção.
Franz Joseph Haydn inicou sua carreira musical aos oito anos de idade como cantor e executante de diversos instrumentos. Em seus primeiros estudos foi, fortemente, influenciado pela obra de Carl Philipp Emanuel Bach, segundo filho do virtuose organista barroco Johann Sebastian Bach e, considerado o fundador e precursor do estilo clássico. Haydn faleceu em casa no ano de 1809, aos 77 anos, durante um violento bombardeio, às vésperas da tomada da cidade de Viena pelo exército de Napoleão Bonaparte. Wellerson Cassimiro
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