Na última sexta-feira (29), a Abadia de Westminster, em Londres, se tornou o centro das atenções do mundo, por ser o cenário escolhido para a cerimônia do casamento real do Princípe William e Kate Middleton. No entanto, a histórica catedral, construída em estilo gótico, já foi palco para outros inúmeros eventos reais, políticos, coleciona fatos curiosos e, claro, abrigou um dos maiores dos nomes da música erudita mundial e inlgesa. Próximo ao órgão de tubos do templo, está enterrado os compositores barrocos John Blow e Henry Purcell.
Assim como o organista Johann Sebastian Bach, Purcell nasceu no seio de uma família de músicos, no ano de 1659. Seu pai foi cantor e professor da Abadia de Westminster, e seu tio foi músico da corte do rei Carlos II. Ainda muito novo, Purcell ingressou no coro da Capela Real, onde começou a estudar composição. Em 1676, sucedendo o compositor John Blow, tornou-se um dos organistas de Westminster, e dedicou-se quase que totalmente à composição de música sacra.
Suas obras “Dido e Enéias”, o “Hino a Santa Cecília” e o hino “Save me o God” fazem dele não só maior músico inglês, mas também um dos gênios mais autênticos da história musical, comparado ao austríaco Wolgang Amadeus Mozart. É autor, ainda, de uma extensa obra religiosa, coros, hinos, óperas e músicas de acompanhamento para peças teatrais. Atualmente, alguns hinários das igrejas protestantes registram suas composições. Henry Purcell foi sepultado, a 26 de novembro, junto ao órgão da Abadia de Westminster, e durante a cerimônia fúnebre tocou-se o hino, que compusera para as exéquias da rainha Mary. Wellerson Cassimiro
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