Missa Breve em Ré maior, a obra K.194, Agnus Dei, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, está incluída em diversos hinários, adotados pelas igrejas protestantes britânicas, norte-americanas e brasileiras.
Após compor o seu primeiro concerto, a obra K.191, para instrumento de sopro, um fagote, com uma orquestra reduzida à mais simples expressão; Mozart compôs, aos 18 anos de idade, a música “Agnus Dei”, em junho de 1774, por encomenda religiosa do príncipe-acerbispo da côrte de Salzburgo, Colloredo, que dava grande importância às missas breves e impunha severas restrições de composição aos seus músicos oficiais. Ao contrário de seu pai, Leopold Mozart, o jovem Wolgang não tinha e, nunca chegou a ter, a empatia de Colloredo que, o odiava.
Esta peça possui uma métrica irregular, pausas em semibreve, além dos acidentes na mesma nota sol, que surgem em ambas as claves (Sol e Fá). Na verdade, a igreja protestante britânica, no século XVIII, adotou a última parte desta missa breve, aliando a ela o texto adaptado por João Gomes da Rocha, para o “Salmos e Hinos”, sob o título de Doxologia. Wellerson Cassimiro
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