Entre os prelúdios e os casamentos
Composta pelo virtuose organista do período barroco, Johann Sebastian Bach, a “Cantata BWV 147” (Herz und Mund und Tat und Leben) é - popularmente - conhecida pela sua parte coral “Jesus Alegria dos Homens” (Jesus bleibet meine Freude). A peça foi escrita na cidade de Leipzig, Alemanha, em 1716. E, embora seja a 32ª cantata composta por Bach, das que sobreviveram, foi-lhe dado o nº BWV 147 no catálogo completo de suas obras. Durante o tempo que ficou em Leipzig, o virtuose organista escreveu um total de 200 cantatas, para atender à demanda das igrejas da cidade.
Sob o andamento lento (larghetto), as notas devem ser executadas sempre ligadas (legato). E, obviamente, o pedal sincopado não pode faltar. Ao longo da obra, surgem quiálteras (alteração da subdivisão de um tempo) e algumas notas acidentais, que dão à peça um clímax sacro, ao meu ver. Atualmente, os arranjos de “Jesus Alegria dos Homens” são largamente usados em casamentos e como prelúdios nos serviços litúrgicos. Particularmente, gosto de utilizar esses arranjos como prelúdio dos cultos vespertinos. Wellerson Cassimiro
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