1 de dez. de 2009

A mídia e o papel da mulher • Part.1

A imagem feminina ideal construída pelas grandes mídias

Apesar das conquistas femininas como, o direito ao voto e a inclusão no mercado de trabalho em cargos, anteriormente, ocupados pelos homens como, motorista de ônibus e caminhões, operárias da construção civil, empreendedoras e supervisoras em grandes empresas, as mulheres ainda sofrem com o machismo velado de uma sociedade dita como evoluída. Machismo este instigado pela mídia do consumo e do entretenimento.

Culturalmente, as sociedades ocidentais e, em especial, a cultura brasileira atribuíram à mulher o rótulo de sexo frágil. Pensemos: Um sexo frágil sairia para trabalhar pela manhã, só retornando ao seu lar no final da tarde, e ainda sim, disponibilizaria tempo para cuidar dos filhos, do marido e da casa? Onde está o sexo frágil? Equivocado estava o criador de tal frase. Além desse título pejorativo, a sociedade cria outros rótulos distintos para elas como, um gênero de mulher é para casar e, outro é destinado a uma veneração promiscua.

Essas ideias nazi-machistas são reforçadas pela indústria cultural que, ganhou força no final da década de 90, no Brasil. Não é difícil perceber o fino trato – hostil - da mídia dado as mulheres. Elas são tratadas como um produto na prateleira de supermercado, ou melhor; produto sobre uma banca de frutas e legumes na feira; afinal, já se vê mulher melancia, mulher moranguinho, mulher jaca, dentre outras, leguminosas (...).
Wellerson Cassimiro

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