Esse Réquiem teve sua primeira edição, numa versão para canto e órgão, realizada em 1898 em Leipzig, na Alemanha, pelo compositor Alberto Nepomuceno, pianista, organista e regente, considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita brasileira. Sem sombra de dúvidas, a obra em seu todo é inquestionável. No entanto, destaco as melodias “Introitus” e “Agnus Dei”, que ao contrário das demais obras fúnebres, em especial europeias, são menos densas.
O período mais produtivo de Nunes Garcia foi entre os anos de 1808 e 1811, durante o qual ele compõe cerca de setenta obras. Não obstante, três anos após a primeira execução de seu Officium, Nunes Garcia dirige a estreia, em solo brasileiro, do famoso Réquiem K.626, do austríaco Wolgang Amadeus Mozart. E, os comentários fervorosos sobre a exímia interpretação e regência do padre chegaram à terra natal de Mozart. Em 1826, Nunes Garcia compôs sua última obra, a Missa de Santa Cecília. O virtuose sacerdote morreu em 18 de abril de 1830. Wellerson Cassimiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário