6 de out. de 2010

Originalidade. Onde?

A patologia da falta de criatividade

O pior aconteceu. O ser humano perdeu a capacidade de ser criativo e original: entramos na Era das Cópias. Tudo é copiado de forma explícita. Detalhe por detalhe. Marcas, logotipos, formas e cores, textos, comerciais de tevê, propagandas, músicas, filmes, reportagens, roupas e livros. O mais cruel dessa realidade é que a sociedade tem aceitado, passivamente, as cópias e, mal feitas.

Diversos segmentos já foram infectados por essa patologia da falta de originalidade. Copiam-se tudo. Se uma marca, música, loja ou determinada propaganda deram certo, o negócio é ir na aba dos outros - como parasitas - sugando o sucesso alheio. São incapazes de criar.

Claro que não vou generalizar. Ainda, há pessoas com criatividade de sobra e bem originais, mesmo que sejam a minoria. E coloca minoria nisto. O que impressiona, ao copiarem, é que nem mesmo mudam-se cor ou forma. Nada mais escapa aos olhos dos clonadores. Na televisão, por exemplo, não precisa nem de comentários. O mesmo formato de programa de entretenimento é produzido por várias emissoras. Só mudam o nome. E, desse modo, vamos vivendo no meio da artificialidade artistíca, econômica, política, musical, publicitária, dentre outros; onde tudo parece ser original e novo. Cuide-se! Talvez, você já tenha sido clonado. Wellerson Cassimiro

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