3 de dez. de 2008

Ópera Die Zauberflöte - Liberté, Egalité, Fraternité


 Ópera A Flauta Mágica - Mozart

Liberdade, igualdade e fraternidade. Estas foram palavras-temas da Revolução Francesa que despertou a França para um novo caminho influenciada pelo Iluminismo. Esse foi o maior movimento de massas até então conhecido que findou com o feudalismo. Uma corrente doutrinária, surgia com ideologias que iam ao encontro dos ideais revolucionários, a maçonaria. Essa ganhava adeptos dos mais variados, como intelectuais, pensadores e músicos, ao mesmo instante em que era questionada.
Nesse período, influenciado por tais doutrinas, Wofgang Amadeus Mozart escreveu, em 3 meses, a sua mais conhecida ópera – A Flauta Mágica – que estreou no dia 30 de setembro de 1791, em Viena. Possui dois atos e o libreto é de Emmanuel Schikaneder. Conseqüentemente, sua ópera recebeu tons da filosofia Iluminista e maçônica, revelando os dois poderes que regem as relações humanas: o bem e o mal.
A igualdade pregada pela Revolução emerge na ópera quando, o príncipe Tamino, corrompido pela sociedade (representada pela Rainha da Noite) é indagado se suportaria as árduas provas de fogo e água, para entrar nos templos da Sabedoria, da Razão e o da Natureza. Sarastro, pai da princesa Pamina e sacerdote de Ísis e Osíris, responde que Tamino é “mais que um príncipe, é uma pessoa”. Surge, desse modo, a alusão à maçonaria: é preciso passar por desafios para ser aceito na irmandade e, somente os puros de coração e os corajosos a conseguem. A liberdade, contudo, é representada quando, Pamina liberta-se da influência de sua mãe, a Rainha da Noite.A fraternidade surge ao final da Obra, revelando que todo ser humano deve demonstrar com os seus.

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