15 de set. de 2009

Hinários em Pauta • • • • Sossegai

O forte movimento das águas nas notas musicais

Tempestades, tormentas e mar em fúria são alguns dos assuntos tratados no poema de Mary Ann Baker (1874), traduzido por William Edwin Entzminger (1903). O texto foi associado à melodia de Horatio Richmond Palmer (1874) que, conseguiu captar a essência dessa tempestade e transportá-la, com exatidão, para as notas musicais da obra “Peace, Be Still”.

Peace, Be Still é constituída por três estrofes e um coro. Já no primeiro compasso, a peça revela um ritmo forte e contínuo. Sua estrutura melódica está construída de forma que, realize um perfeito diálogo entre as notas, remetendo o ouvinte, a um movimento das águas, durante o canto.

Contudo, são as notas do refrão que, melhor ilustram este clima de tormenta proposto por Baker. O clímax da mensagem está nos compassos que se seguem após o quinto compasso. As notas apresentam em escala crescente, sem pausas e com a expressão de intensidade “fortíssimo”. A respiração é rápida durante o canto. Percebe-se que, esta se caracteriza como uma excelente obra para a formação orquestra – coral, cabendo aos violinos I e II o movimento impetuoso das ondas do mar.
Esta obra foi adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil, em seu Hinário Novo Cântico, número 254.
Wellerson Cassimiro

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