15 de set. de 2009

Programas de auditório revelam-se como tediosos

Neste segundo semestre, as emissoras de TV têm apresentado mudanças em sua grade de programação como, novos quadros, novelas, programas de comportamento e humorísticos, além de filmes inéditos. O ritual de veneração propagado pelos Reality Shows já é um vício. Neste estilo de programa, personagens grotescos e estereotipados são criados. Brigas e discussões são estimuladas no intuito de fomentarem a audiência. Afinal, as pessoas apreciam um bom “barraco” televisivo. E, os ambientes são os mais variados possíveis: uma casa espelhada, um sítio ou uma praia que, dizem ser “deserta”. Assim, a anulação cultural tornou-se uma realidade.

Outro fato é fazer qualquer tipo de programa ao vivo. E, se orgulham disso. Alguns apresentadores não cansam de dizer durante a transmissão que, estão ao vivo. Ora; para uma rede de TV de qualidade o ato de fazer ao vivo deveria ser uma constante, uma rotina e, não como um acaso. Queria ver fazerem uma novela ao vivo. Isto sim seria um espetáculo.
Não obstante, os principais alvos, dessa mudança, são os programas de auditórios, aos finais de semana. Investe-se em modernos cenários, inúmeras cenas em externas (quando são feitas imagens fora dos estúdios da emissora), brincadeiras com convidados no palco, dentre outros.

No entanto, estes programas permanecem, cada vez, mais tediosos. As brincadeiras no palco revelam sem graça e, muitas vezes, constrangem os participantes; sejam estes artistas convidados ou pessoas do auditório. E, como já é de costume em nossa televisão: nada se cria. Na corrida pela audiência, algumas emissoras mostram-se sem criatividade lançando mão, portanto, do plágio. Como resultado desequilíbrio, observa-se os domingos transformados em longos flagelos.
Wellerson Cassimiro

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