

Seu sistema de propulsão consistia na união de um motor a vapor de quatro cilindros com expansão alternada tripla e uma turbina Parsons de baixa pressão, a mais avançada tecnologia marítima da época. O imenso motor era alimentado por 20 caldeiras e 159 fornalhas. O Titanic consumia entre 620 e 640 toneladas de carvão por dia no mar. A fumaça era expelida através de enormes chaminés, apesar da quarta chaminé ser apenas uma imitação. Por causa de suas dimensões exageradas e sua estrutura constituída de puro aço, o Titanic foi considerado “impossível de afundar”. Entretanto, seu naufrágio foi um surpreendente e inesperado golpe ao orgulho humano, de uma sociedade deslumbrada por suas recentes conquistas, a qual julgava arrogantemente ter dominado por completo a natureza.
No dia 10 de abril, às 12h, o colossal transatlântico deixou o porto de Southampton, no sul da Inglaterra, e navegou rumo a Nova York, Estados Unidos. Entretanto, no quarto dia, um iceberg interrompeu a viagem. Curiosamente, fora de sua rota inicial – cerca de 18 milhas - às 23h45, o Titanic foi atingido pela imensa pedra de gelo a estibordo, que abriu um considerável buraco no casco. Devido ao tamanho, um grande volume de água passou a invadir os compartimentos que eram à prova d'água. Segundo o projetista e construtor dos estaleiros Harland & Wolff, o engenheiro Thomas Andrews, o navio conseguiria flutuar com quatro decks submersos. Contudo, cinco compartimentos foram tomados pelas águas do oceano. E o que todos temiam aconteceu. O “inafundável” monstro de aço começou sua descida ao fundo do mar.

Até os dias atuais, o naufrágio do Titanic permanece como uma das tragédias mais terríveis da história da navegação mundial.
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